terça-feira, 12 de novembro de 2013

Pulmões em estado de alerta: saiba mais sobre a pneumonia

Hoje é o Dia Mundial do Combate à Pneumonia. Aproveite a data para ler sobre os sintomas da doença e ficar de olho. Afinal, descobrir qualquer doença no início ajuda no tratamento.

"A pneumonia ainda não ganhou o respeito que merece”. Essa é a frase que Orin Levine, pesquisador da Escola de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, tem na ponta da língua quando começa a falar da doença. Líder do esforço mundial por fundos para a pesquisa de vacinas, Levine lamenta que ainda persista a idéia de que se trata “apenas” de uma ameaça aos idosos. Segundo ele, isso ajudou a jogar a pneumonia para segundo plano. “A verdade é que muita gente não se dá conta de que esse é um problema de saúde global”, lamenta.

Em todo o planeta, a inflamação pulmonar é uma das principais causas de morte de milhões idosos e crianças. “A população mundial está envelhecendo, o que certamente levará ao aumento explosivo de casos. Além disso, os agentes do mal estão ficando muito resistentes e isso torna o tratamento cada vez mais difícil”, explica Keith Klugman, professor de Saúde Global da Universidade Emory, também nos Estados Unidos.
Há quem diga que a pneumonia não é uma única doença, e sim várias. Os inúmeros agentes que ocasionam a inflamação dos pulmões, a dificuldade de descobrir qual deles levou ao mal e a crescente resistência aos antibióticos são hoje os grandes desafios da Medicina frente à encrenca. “Diagnosticar os sintomas é fácil. O difícil é saber qual microorganismo é o culpado”, justifica Levine. “Não há como coletar espécimes dos pulmões. Além disso, os testes feitos nas vias aéreas superiores e no sangue falham em quase metade dos episódios.”
Para Peter Appelbaum, especialista americano em resistência a antibióticos da Pennsylvania State University, a grande dificuldade é tratar a pneumonia bacteriana. “Além do pneumococo, uma série de outras bactérias pode causar a doença. Por isso, a terapia com antibióticos muitas vezes é empírica para ser capaz de cobrir uma grande variedade de organismos”, explica.

 

Veja como a pneumonia se desenvolve


Foto: Getty Images
Ataque impiedoso
A infecção ataca um ou ambos os pulmões, sobretudo quando o sistema de defesa foi debilitado por outra doença, como gripe, tuberculose, alcoolismo, fumo, diabete e males do coração
 

Abrigo nos alvéolos
Basta um espirro de alguém infectado para que o agente da doença — vírus, bactéria ou fungo solto no ar — chegue aos pulmões. Mas esses microorganismos também podem se alojar ali depois de pegar carona na corrente sangüínea. Uma vez nos pulmões, encontram abrigo nos alvéolos, pequenas estruturas em forma de saco onde acontecem as trocas gasosas.

Muco barra o ar
Eles se reproduzem rapidamente, causando uma infecção. Em resposta, o corpo produz pus e plasma, que se acumulam dentro dos alvéolos, prejudicando a troca de gases. Daí a dificuldade para respirar, que, nos casos graves, pode levar à internação.

As bactérias se espalham
As complicações mais comuns são o derrame pleural, que é o acúmulo de líquido entre as camadas da membrana que reveste os pulmões e a cavidade torácica. Outra encrenca é a bacteremia, quando as bactérias infestam a corrente sangüínea. Aí, podem provocar a morte.

 

E fique de olho nos sintomas


• Calafrios

• Febre alta
• Suor intenso
• Dor no peito e dificuldade para respirar
• Falta de ar
• Tosse com ou sem catarro
• Fadiga, moleza, prostração

Fonte: Revista saude

Higiene do bebê em dia

Com que frequência devo lavar o cabelinho do bebê? E o nariz, como limpar? E qual o jeito certo de cuidar das unhas no dia a dia? Confira essas e outras orientações e mantenha o pequeno 100% limpinho.
higiene-banho-bebe


Cabelo
 
Lave todo dia
Apesar de fininho, o cabelo do bebê precisa ser lavado diariamente, para não acumular oleosidade. “A temperatura ideal é a mesma no banho, em torno de 37 graus”, ensina o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, de São Paulo.
 
Bem neutro
Evite usar produtos com fragrâncias intensas, a melhor escolha é sabonete ou xampu neutro infantil. “Essas fórmulas irritam menos os olhos. Ainda assim, use sempre uma quantidade pequena, para que não seja produzida espuma em excesso, podendo atingir os olhos e provocar ardência”, avisa o médico. Perfumes e corantes, jamais, hein?
 
Corpo
 
Banho rápido
Os banhos devem ser rápidos, pois a permanência em contato com a água por tempo prolongado desidrata a pele, induzindo a problemas cutâneos. Dez minutos, em temperatura de 37 graus, são suficientes!
 
Líquido ou em barra
A higiene com o corpo também não tem segredos: use sabonete líquido ou em barra, mas sempre com pH neutro. “Os produtos não devem conter nenhum tipo de perfume, pois podem provocar alergias dérmicas ou respiratórias”, avisa Sylvio.
 
Loção hidratante?
Após tirar o pequeno do banho, você pode passar uma loção hidratante de sua preferência, principalmente nos períodos de baixa umidade do ar. Mas, sempre sem perfume e neutra.
 
O horário ideal
Dê preferência ao banho no fim da tarde, para iniciar um ritual de relaxamento. Em seguida, a criança pode jantar e dormir.
 
Talco pode?
Essa é uma questão polêmica – melhor consultar o pediatra do bebê. Embora alguns recomendem, muitos preferem evitar. “Condeno o uso do talco em bebês, por ser agente causador de reações alérgicas, principalmente respiratórias, podendo inclusive deflagrar asma”, justifica Sylvio. “No caso de irritação da pele, após avaliação médica, pode-se utilizar um talco, na forma líquida, como calmante e emoliente”, completa a pediatra Mariana Grigoletto, de Valinhos, no inteior paulista.
 
 
Cuidado com os lenços umedecidos
Apesar de serem práticos, possuem um forte perfume, que pode causar alergias e até irritar a pele sensível do bebê. Então, use-os apenas em casos de emergência, quando precisar trocar a fralda e não tiver água por perto, por exemplo.
 
As trocas de fraldas
O bumbum dos bebês precisa ser lavado a cada troca, com água e sabão, e claro, enxaguado. Após isso, espalhe pomada contra assaduras, de preferência sem perfume ou com uma fragrância bem suave. Caso esteja fora de casa, higienize o bumbum do bebê utilizando um algodão umedecido com óleo de amêndoas.
 
Ouvido
 
A limpeza da orelha dos bebês deve ser feita com uma haste flexível (cotonete)  umedecida com óleo de amêndoas. Mas atenção: não aprofunde muito: ele só deve limpar as curvas da orelha. “É totalmente contraindicado no conduto auditivo, porque essa região tem a pele muito delicada, sofrendo com qualquer agressão física”, diz Sylvio. Além disso, o cotonete possui calibre maior do que o conduto. Assim, não consegue retirar qualquer sujeira existente e acaba a empurrando ainda mais para dentro. “A higiene externa deve ser feita após o banho com uma toalha delicada, diariamente”, acrescenta Mariana.
 
Unhas
 
Você já deve ter reparado que as unhas dos bebês crescem numa velocidade muito grande e acabam pedindo cortes frequentes, sempre que passam do comprimento do dedinho. Esse cuidado é importante para evitar que a criança arranhe a si própria e também para impedir o acúmulo de sujeira. Os cortes devem ser feitos com tesouras sem pontas, com cautela especial para evitar machucados. “Mantenha as laterais das unhas para evitar seu encravamento”, aconselha Sylvio.  “No recém-nascido, pode-se, ainda, utilizar uma lixa de unha fina, delicada. A alternativa é mais adequada do que o cortador de unhas, que pode facilitar acidentes”, recomenda a pediatra Mariana.
Atenção: Os acessórios devem ser de uso exclusivo do bebê
 
Olhos
 
A menos que apresentem algum tipo de secreção, os olhinhos devem ser limpos apenas com água, durante o banho. Se houver presença de secreções, você pode limpar com um algodão embebido em soro fisiológico frio. Mas, já sabe: diante de qualquer anormalidade, procure o pediatra do bebê.
 
Nariz
 
A mucosa nasal é muito mais delicada e sensível do que a pele do ouvido. Então, não há necessidade de limpar diariamente nem de usar cotonetes. Limpe apenas quando estiver com secreções. “Aí, o ideal é fazer uma lavagem com soro fisiológico com posterior aspiração, por meio de um aspirador nasal infantil”, ensina Sylvio.
 
Vale lembrar
É importante manter os cosméticos longe do alcance das crianças. “Prefira comprar produtos com frascos de plástico e, preferencialmente, com tampas de segurança, a fim de evitar os conhecidos acidentes com frascos de vidro e ingestão acidental de produtos”.

Fonte: Revista saude

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Alimentação com excesso de sal prejudica os ossos

Muito sal no prato abre as portas para a osteoporose.

 Na Universidade de Shimane, no Japão, pesquisadores avaliaram exames de densidade óssea e a alimentação de 213 voluntárias que passaram pela menopausa. E, aí, verificaram que aquelas que consumiam cerca de 18 gramas de sal todo dia corriam um risco quatro vezes maior de quebrar um osso em relação às participantes que ingeriam doses mais modestas. A culpa é do sódio, principal componente do tempero. "Já está bem claro que, em excesso, ele promove a perda de cálcio pela urina", observa a nutricionista Barbara Peters, da Universidade Federal de São Paulo. O organismo contorna a situação mandando o cálcio do esqueleto para a corrente sanguínea. Só que, dessa maneira, os ossos ficam fragilizados e, assim, suscetíveis a fraturas", explica a especialista.

 

Só num hambúrguer há quase metade do sódio permitido por dia!

Fonte: Revista saude

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Canela blinda a cuca

Estudo americano indica que a especiaria de aroma marcante pode diminuir o risco da doença de Alzheimer.


Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, apontam que a canela, um tempero muito usado pelos antigos egípcios, merece mais crédito nos dias de hoje. Em um experimento, eles mostraram que tanto o cinamaldeído quanto a epicatequina, duas substâncias da canela, conseguem ampliar a proteção contra o Alzheimer.

Tudo leva a crer que elas interagem com a proteína tau, responsável por assegurar a conexão entre os neurônios. “Isso impediria a agregação dessa proteína, um dos fenômenos envolvidos no Alzheimer”, relata Roshni George, um dos autores da investigação. Ainda que as evidências sejam promissoras, George avisa: “Precisamos descobrir se os componentes da canela agiriam da mesma forma no organismo”. Por isso, é cedo para falar em quantidade ideal de consumo. Mas não custa nada abrir mais espaço para a especiaria nas suas receitas.

Fonte: Revista saude

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Dicas do Aplicativos de Saúde da semana


DICAS DO APLICATIVOS DE SAÚDE DA SEMANA APPA tecnologia está cada vez mais presente na vida de todas as pessoas. Smartphones e tablets podem ser considerados ótimas ferramentas para gerenciar doenças crônicas, aumentar o bem-estar, reduzir o peso, fugir do sedentarismo, informar-se durante a gestação e muito mais.

            Hoje há milhares de aplicativos disponíveis, porém quais são os mais indicados? Para lhe ajudar nessa dúvida, o HelpSaúde criou uma parceria com o portal Aplicativos de Saúde (link:http://www.aplicativosdesaude.com.br), que dedica-se a testar e selecionar as melhores soluções para os problemas mais comuns.

            O Dr. Raphael Gordilho é médico, responsável técnico pelos testes e comenta: “Se bem utilizada, essa tecnologia poderá trazer mais controle sobre as doenças, aumentar a aderência a terapias, além de reduzir a dificuldade de acesso à informação, a distância médico-paciente e o custo dos tratamentos. Digo ‘bem utilizada’, pois vivemos em meio a um mar de opções que em alguns casos podem trazer prejuízos para a saúde do usuário.”
         Pensando na sua segurança o Aplicativos de Saúde, trara toda semana dicas de apps para você:


FitX
- um ótimo aplicativo para academia e musculação. Com esse app totalmente em português, você poderá acompanhar sua evolução nos exercícios e cargas, compartilhar treinos com seu personal trainer e amigos, assistir às instruções em vídeos e muito mais. – Confira: http://aplicativosdesaude.com.br/fitx-programa-de-muculacao/

TecnoNutri
– se o que você está buscando é uma maneira de acompanhar sua alimentação, seja para emagrecer ou controlar uma doença (por exemplo diabetes e hipertensão), o tecnonutri pode te ajudar ao calcular calorias, avisar a hora de comer, o que comer, nutrientes e outros, tudo isso com relatórios gráficos e uma tabela nutricional com mais de 2000 alimentos. – Confira:http://aplicativosdesaude.com.br/tecnonutri-aplicativo-para-dieta/
 
por Aplicativos de Saúde

Gripe: causa, tratamento e como evitar

Conheças as causas, tratamentos e como evitar este mal.


Sintomas - Febre alta, tosse, secreção nasal, dor de garganta, dor de cabeça e pelo corpo, cansaço físico.

O que é - É um problema respiratório causado pelo vírus influenza. Ao contrário do que muita gente pensa, não tem nada a ver com o resfriado, cujos sintomas são mais leves. O influenza consegue se apoderar de células das vias aéreas e, para conter essa invasão, o sistema imune recruta anticorpos e dispara uma baita reação inflamatória. No final das contas, não é apenas o aparelho respiratório que sente o ataque — o corpo inteiro padece de dores e daquela sensação de moleza. O impacto da agressão varia de acordo com as condições do hospedeiro — não por menos, a gripe costuma ser mais nefasta para os bebês e para quem já passou dos 70 anos.

Tratamento - São adotados remédios que atenuam os sintomas, como os antitérmicos, os analgésicos e os descongestionantes nasais. Depois de avaliar o caso, o médico pode receitar apenas repouso ou recorrer também a antivirais, cuja função é justamente exterminar o influenza. Casos mais graves exigem internação para evitar complicações como pneumonias.

Prevenção - Lavar sempre muito bem as mão, evitar o contato com pessoas com sintomas da gripe e, se possível, não frequentar locais apinhados de gente, como creches, estações de trem e aeroportos - todas essas ações contribuem para frear o contágio. Uma medida excelente, recomendada sobretudo a crianças pequenas e idosos, é tomar a vacina. Ela ensina o sistema imune a criar um pelotão atento, capaz de desmobilizar o ataque do influenza.


Saiba mais sobre outras doenças de inverno:

 


Gripe

Febre alta, tosse, secreção nasal, dor de garganta... são alguns sintomas da gripe.

Sintomas - Febre alta, tosse, secreção nasal, dor de garganta, dor de cabeça e pelo corpo, cansaço físico.

O que é - É um problema respiratório causado pelo vírus influenza. Ao contrário do que muita gente pensa, não tem nada a ver com o resfriado, cujos sintomas são mais leves. O influenza consegue se apoderar de células das vias aéreas e, para conter essa invasão, o sistema imune recruta anticorpos e dispara uma baita reação inflamatória. No final das contas, não é apenas o aparelho respiratório que sente o ataque — o corpo inteiro padece de dores e daquela sensação de moleza. O impacto da agressão varia de acordo com as condições do hospedeiro — não por menos, a gripe costuma ser mais nefasta para os bebês e para quem já passou dos 70 anos.

Tratamento - São adotados remédios que atenuam os sintomas, como os antitérmicos, os analgésicos e os descongestionantes nasais. Depois de avaliar o caso, o médico pode receitar apenas repouso ou recorrer também a antivirais, cuja função é justamente exterminar o influenza. Casos mais graves exigem internação para evitar complicações como pneumonias.

Prevenção - Lavar sempre muito bem as mão, evitar o contato com pessoas com sintomas da gripe e, se possível, não frequentar locais apinhados de gente, como creches, estações de trem e aeroportos - todas essas ações contribuem para frear o contágio. Uma medida excelente, recomendada sobretudo a crianças pequenas e idosos, é tomar a vacina. Ela ensina o sistema imune a criar um pelotão atento, capaz de desmobilizar o ataque do influenza.



 

Resfriado

Muitos espirros e coriza? Pode ser resfriado!

O que é - Trata-se de um problema bastante comum que acomete as vias aéreas superiores — especialmente o nariz. Diferentemente da gripe, os sintomas são bem mais brandos. São vários os autores da encrenca — todos vírus, vale frisar. A quadrilha pode ser formada por rinovírus, parainfluenza e alguns tipos de adenovírus. Eles acabam agredindo a mucosa do nariz e, como resposta, o organismo ordena a produção de muco para eliminá-los.

Sintomas - Espirros, congestão nasal e coriza.

Tratamento - Não há remédio específico para os vírus do resfriado. Os medicamentos usados — caso dos descongestionantes nasais — combatem os sintomas até que o sistema imune se encarregue de abafar os invasores. Ficar de repouso pode ajudar.

Prevenção - A higiene das mãos e do nariz é o jeito mais seguro de evitar a contaminação pelos vírus. Um estilo de vida saudável ajuda a fortalecer o sistema imunológico, tornando-o mais eficiente para expulsar qualquer agressor. Até porque os agentes do resfriado não podem ser detidos por vacinas.





 


Rinite

Coceira e irritação no nariz, coriza, espirros e congestão nasal..
O que é - É a inflamação da mucosa que reveste o nariz. É muito comum que seja deflagrada por uma alergia: o organismo encara moléculas presentes na poeira e no mofo, por exemplo, como inimigos, e não demora a disparar o que se chama de cascata inflamatória. Como não é possível eliminar completamente aqueles elementos que atiçam as defesas do corpo, o nariz torna-se uma região constantemente inflamada. Vírus, bactérias e fungos, além de fatores irritantes não-alérgicos, como odores fortes, também podem desencadear a inflamação.

Sintomas - Coceira e irritação no nariz, coriza, espirros e congestão nasal.

Tratamento - A rinite alérgica exige paciência. É possível lançar mão de medicamentos antialérgicos, mas manter o ambiente sempre limpo e arejado é essencial para controlar o problema. No caso das bacterianas e das virais, o mais comum é que o quadro evolua, levando a outros tipos de inflamação, como sinusite ou otite. Aí o tratamento será específico para essas manifestações.

Prevenção - Evite locais pouco ventilados, onde há acúmulo de poeira e mofo. O tratamento preventivo com medicamentos deve ser prescrito por um especialista.



Sinusite

Sintomas menos óbvios, como rouquidão e tontura, também podem estar associados à doença.
Sintomas - Obstrução nasal, dor de cabeça, dor no rosto, coriza, tosse, alteração ou ausência do olfato. Sintomas menos óbvios, como rouquidão e tontura, também podem estar associados à doença.

O que é - É a inflamação ou infecção dos seios da face, as cavidades que ficam no interior dos ossos, ao redor do nariz, da maçã do rosto e dos olhos. Como ela sempre vem acompanhada de uma rinite, os especialistas chamam de rinossinusite. O processo infeccioso pode ser desencadeado por diversos fatores, como alergia, fungos, vírus e bactérias. Cerca de 95% dos casos de sinusite bacteriana surgem depois de uma gripe, muito comum neste período do ano. Vale lembrar que pacientes com desvio de septo, pólipos nasais ou qualquer alteração que impeça a ventilação dos seios da face são fortes candidatos à sinusite.

Tratamento - Varia de acordo com a origem. Para afastar uma sinusite alérgica, por exemplo, não adianta investir em remédios se o paciente continuar exposto aos fatores que causam a alergia. No caso da viral, é possível amenizar os sintomas com antigripais e descongestionantes - sempre com prescrição médica - até que o vírus saia do corpo. Já a bacteriana costuma ser tratada com antibióticos. Inalação e lavagem do nariz com soro ajudam a aliviar o incômodo.

Prevenção - Quem sofre de sinusite crônica deve tomar cuidados como beber bastante líquido para se manter hidratado - isso deixa o muco menos denso, o que facilita sua eliminação. Evitar cigarro e ambientes muito poluídos também protege a mucosa contra inflamações. As vacinas antipneumocócicas ajudam a combater um dos tipos de bactéria que podem causar a sinusite, os pneumococos.




Otite

Dor de ouvido e febre? Pode ser otite!
O que é - O problema que aflige principalmente a criançada é uma inflamação numa porção mais interna do ouvido, a chamada orelha média. Ela surge quando vírus ou bactérias que penetram as vias respiratórias conseguem migrar para a orelha. Os agentes por trás da gripe e do resfriado e a bactéria pneumococo, que também causa a pneumonia, estão entre os principais vilões. Num quadro de otite, o processo inflamatório vem acompanhado do acúmulo de secreções purulentas e, claro, das dores.

Sintomas - Dor de ouvido e febre.

Tratamento - É preciso combater o micro-organismo que disparou o problema. Assim, se a otite foi uma complicação de uma gripe, deve-se ficar de olho no vírus influenza, usando, se necessário, drogas antivirais, analgésicos e anti-inflamatórios — tudo sob orientação médica. Caso bactérias estejam por trás da encrenca, a ordem é recorrer aos antibióticos.

Prevenção - Crianças vacinadas contra a gripe correm menos risco de desenvolver otite. Manter as vias aéreas sempre limpas, aplicando, por exemplo, o soro fisiológico no nariz também evita o problema no ouvido, já que se protege a porta de entrada para vírus e bactérias. Para prevenir a infecção pela bactéria pneumococo, a recomendação é tomar uma vacina, a 7-valente, que livra o organismo de sete variações da dita cuja. O imunizante, que ainda não está na cartilha oficial de vacinação, deve ser aplicado em quatro doses (aos 2, 4 e 6 meses de idade e com um reforço aos 15 meses).




Bronquite

Tosse, falta de ar, expectoração excessiva... são alguns sintomas da bronquite.
O que é - Trata-se da inflamação dos brônquios, uma espécie de tubo que sai da traqueia para conduzir o ar até os pulmões. O problema pode ter origem alérgica ou ser deflagrado por vírus e, mais raramente, bactérias. Quando o sistema imune dá bobeira, uma gripe é capaz de abrir a porteira para a complicação nos brônquios. Eles ficam mais contraídos e, com isso, a respiração se torna penosa. Substâncias tóxicas, encontradas no cigarro ou no ar poluído, também têm potencial para desencadear a bronquite.

Sintomas - Tosse, falta de ar, expectoração excessiva, febre, chiado ou dores no peito.

Tratamento - Varia de acordo com a causa. Numa crise de bronquite, os especialistas se valem da inalação e aproveitam a própria via respiratória para administrar uma lista de medicamentos, como anti-inflamatórios, broncodilatadores e até antibióticos - caso as bactérias já tenham se intrometido na história. Se a inflamação dos brônquios tem fundo alérgico, outras drogas, caso dos antialérgicos, são requisitadas.

Prevenção - As medidas que afastam gripes, resfriados e afins também garantem a proteção contra a bronquite - ou seja, lavar bem as mãos e, quando possível, evitar aglomerações. Pessoas com histórico do problema são até aconselhadas a tomar a vacina contra a gripe. Dieta balanceada, sono de qualidade e uma baixa a agentes tóxicos, como os do cigarro, também são boas estratégias para deixar os brônquios em paz. Manter os ambientes da casa livres de poeira e mofo é útil para prevenir crises da doença quando ela está vinculada a processos alérgicos.




Pneumonia

Os principais sintomas da pneumonia são febre, mal-estar e tosse!
O que é - Trata-se de uma inflamação ou infecção que ataca os pulmões, sobretudo quando o sistema de defesa foi debilitado por outro problema, como gripe, tuberculose, alcoolismo, fumo, diabete e males do coração. Pode ser causada por diversos microorganismos, como fungos, vírus, parasitas e bactérias. Uma vez nos pulmões, esses micróbios se instalam nos alvéolos — estruturas onde ocorrem as trocas gasosas —, prejudicando a respiração. A mais comum é aquela desencadeada por bactérias pneumocócicas, as mesmas que podem provocar otite ou sinusite.

Sintomas - O começo da pneumonia é bem parecido com uma gripe comum. Os principais sintomas são febre, mal-estar e tosse. Pode haver respiração curta e ofegante, além de dores no tórax.

Tratamento - Na maioria dos casos, recorre-se ao auxílio de antibióticos - por via oral ou intravenosa. Até porque pneumonias virais acabam abrindo alas para bactérias proliferarem nos pulmões. Alguns médicos também recomendam exercícios respiratórios que ajudam a drenar a secreção.

Prevenção - A vacinação é a única maneira de prevenir a doença. Tanto o imunizante que protege contra o vírus influenza, causador da gripe, como as vacinas antipneumocócicas evitam que o corpo abra uma brecha à pneumonia.




Meningite

Febre, dor de cabeça, fotofobia, vômito, pescoço rígido e manchas roxas no corpo.
Sintomas - Febre, dor de cabeça, fotofobia, vômito, pescoço rígido e manchas roxas no corpo. Nas crianças, os mais comuns são febre ou hipotermia ¬- queda de temperatura - e recusa alimentar.

O que é - É a inflamação das meninges, finíssimas membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Quando desencadeado por bactérias, o problema costuma ser mais grave do que sua versão viral. Entre as mais comuns está a hemofilus influenza do tipo B (a vacina contra essa bactéria é contemplada pelo calendário nacional de vacinação do governo). A chamada meningocócica evolui rapidamente - às vezes leva à morte em questão de horas. Já a pneumocócica, outro tipo bacteriano comum, pode surgir depois de uma sinusite ou uma otite, por exemplo, já que às vezes é causada pelo mesmo micróbio que desencadeia essas inflamações. Existem ainda casos menos frequentes em que a doença é provocada por fungos.

Tratamento - Quanto antes for diagnosticada, melhor. Por isso é importante correr para o médico assim que houver uma suspeita. O especialista faz a punção do líquor, um líquido extraído da lombar, para confirmar a doença e identificar sua origem. Se a causa for viral, a única coisa a se fazer é tratar os sintomas. No caso da bacteriana, o tratamento é realizado por meio de antibiótico introduzido diretamente na veia. O paciente fica internado por aproximadamente uma semana.

Prevenção - No outono e no inverno, o ideal seria evitar aglomerações em locais fechados, que facilitam a proliferação de microorganismos. Para imunização contra a bactéria hemofilus influenza tipo B, uma das principais causas de meningite em crianças menores de 5 anos, basta procurar um posto de saúde público, já que ela faz parte do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. Existem também vacinas antipneumocócicas e antimeningocócicas, mas elas são encontradas somente em clínicas privadas. O Ministério da Saúde estuda a possibilidade de acrescentar uma delas em seu calendário oficial.




Asma

Tosse, chiado, sensação de pressão no peito e falta de ar.

Sintomas - Tosse, chiado, sensação de pressão no peito e falta de ar.

O que é - É uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. Os brônquios, tubos que levam o ar da traquéia em direção aos pulmões, são os principais alvos. O que a diferencia da bronquite é o fato de não ter cura - um paciente com asma sempre terá asma. As crises podem ser desencadeadas por ar seco, infecções, refluxo gastroesofágico, exercício físico, entre outros fatores. Esses estímulos provocam estreitamento das vias, dificultando a passagem do ar.

Tratamento - Hoje é perfeitamente possível controlar a doença com medicamentos antiinflamatórios e broncodilatadores.

Prevenção - Como fatores alergênicos e que causam irritação podem favorecer uma crise, é importante ficar de olho na ventilação do ambiente e no acúmulo de pó em roupas e objetos. Exercícios físicos mais leves orientados pelo médico e apropriados para quem enfrenta o problema também ajudam.



Bronquiolite

Que doença é essa? Saiba mais!
Sintomas - Falta de ar, chiado no peito, respiração ofegante, tosse seca, secreção nasal (no começo, o catarro tem cor e textura semelhantes às da clara de ovo), febre baixa.

O que é - Uma inflamação nos bronquíolos, estruturas que se ramificam a partir dos brônquios para transportar o ar até os pulmões. O problema costuma atacar crianças de até seis anos de idade — especialmente os recém-nascidos. A maioria dos casos é causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), que entra pelas vias respiratórias e consegue viajar até os bronquíolos, destruindo as células que os revestem. Para se defender, o sistema imune dispara um processo inflamatório. Isso faz com que essas estruturas fiquem inchadas e recheadas de secreção. Resultado: o ar passa por ali com muita dificuldade. Pessoas acima de 60 anos também são mais suscetíveis à doença, que às vezes é acompanhada de pneumonia. Nesses casos, o motivo pode ser desde uma infecção viral ou bacteriana a um contato com substâncias químicas.

Tratamento - Os médicos costumam recorrer à inalação e ao uso de remédios antivirais. Se o problema já está mais avançado e propicia uma infecção por bactérias, entram em ação os antibióticos. Para conter o processo inflamatório, também são convocados medicamentos à base de corticoide. Muitas vezes, é preciso que a criança (ou o adulto) fique internada até se recuperar.

Prevenção - Ainda não há vacina que combata o vírus sincicial respiratório (VSR). Para diminuir o risco de contrair o problema, é importante manter o organismo hidratado bebendo muito líquido. Outra medida é deixar o nariz sempre limpo — você pode higienizá-lo com o próprio soro fisiológico. Evitar exposição a aglomerações, como estações de metrô ou creches, também ajuda a manter o vírus à distância.


Fonte: Revista saude

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Dieta do Mediterrâneo contra a depressão

Pesquisadora revela que azeite, pescados e companhia ajudam no controle e na prevenção do problema marcado pelo desânimo sem fim.
Notícia fresquinha do 12º Congresso Nacional da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, que acontece de 13 a 16 de agosto em Foz do Iguaçu, no Paraná. A pesquisadora brasileira Livia Carvalho, do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da University College London, na Inglaterra, acaba de apresentar evidências que colocam a já célebre dieta do Mediterrâneo — que inclui azeite de oliva, peixes, frutas, verduras e vinho tinto — como aliada contra a depressão e os danos fisiológicos desencadeados por ela. 

Esse papel tão benéfico é justificado pelo poder de esse cardápio amenizar inflamações no corpo. Explicamos: os estudiosos observam, nos últimos anos, que o estado depressivo eleva a concentração de moléculas inflamatórias na corrente sanguínea. É justamente por isso que pessoas angustiadas correm maior risco de problemas cardiovasculares, por exemplo. Mais substâncias inflamatórias correndo pelo sangue significa maior probabilidade de formação de placas capazes de entupir artérias e provocar infartos e derrames. 

Pois bem, acontece que surgem cada vez mais indícios de que essa via inflamatória funciona em mão dupla: o próprio estado perene de inflamação contribuiria para o surgimento e a permanência do quadro depressivo. Daí a importância de medidas no estilo de vida com potencial para regular a inflamação que toma conta do organismo. 

É aí que entra a dieta do Mediterrâneo. O azeite, os vegetais e seus pescados contam com nutrientes que, juntos, ajudariam a minguar a quantidade de moléculas incendiárias circulantes. O peixe tem ômega-3, gordura de ação anti-inflamatória, e o azeite e as frutas são redutos de substâncias que enfrentam o estresse fisiológico que abre alas à inflamação. 

O menu largamente difundido no mundo da nutrição ganha pontos, portanto, não apenas por resguardar o coração. Agora, segundo as informações apresentadas no congresso pela professora Livia, essa regulação inflamatória por meio da dieta dá provas de que auxilia a controlar (e até a prevenir) a depressão, distúrbio em ascensão que afeta milhões de brasileiros.

Fonte: Revista saúde